Star Trek: Lower Decks | 1×01 – Second Contact

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Star Trek

Bem-vindos a mais uma viagem cômica, quero dizer, cósmica, da Frota Estelar!

Star Trek: Lower Decks se passa no ano de 2380 e tira o protagonismo da ponte de comando, seu capitão e subordinados, para ir para os porões da USS Cerrito, onde um quarteto promete aprontar todas, enquanto a tripulação busca sobreviver ao espaço.

Essa segunda animação no selo Star Trek que vem para a CBS All Access, sendo que ainda vem mais uma para a Nickelodeon, traz um elenco de vozes sensacionais com Tawny Newsome, Jack Quaid, Noel Wells, Eugene Cordero e Dawnn Lewis. Como eu disse, o foco da série é a tripulação mais abaixo da carreira, com Brad Boimler sonhando em ser capitão, enquanto Beckett Mariner só quer se divertir e aproveitar a viagem.

A confusão é generalizada na nave quando os dois estão juntos, principalmente por serem os chamados Camisas Vermelhas, aqueles que estão sempre na linha de frente, e vem até a morrer mais, durante os episódios de Star Trek. Com eles ainda temos o engenheiro Sam Rutherford, que está se ajustando ao novo implante ciborgue, e a novata cientista e empolgada como Boimler, D’Vana Tendi.

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Em seu primeiro episódio Star Trek: Lower Decks apresenta muito bem seus personagens, não esconde o mistério da Capitã Freeman da nave Cerritos ser mãe de Mariner, e seu pai ser capitão de uma outra nave, e ambos não saberem lidar com ela, o que acaba para Boimler o papel de “guardião” da garota fora de órbita.

O segundo contato com um planeta Galardonian acaba levando um vírus da raiva para dentro da Cerrito, e quem acaba salvando o dia? Boimler! Mas quem leva o crédito? A doutora T’Ana, uma Caitian.

Star Trek: Lower Decks brinca com o maior número de referências possíveis, como whisky Romulano, o fato de Vulcan ser um planeta de passagem tão comum que vira piada. Ri com Mariner falando que viajou por seis planetas e Boimler se vangloriando de ter ido a cinco, e ela falando que Terra e Vulcan não contam.

A animação é bem dosada, o humor é muito gostoso de acompanhar, mesmo que a excentricidade de Mariner encha um pouco, da mesma forma que a submissão de Boimler. Espero por mais Star Trek: Lower Decks enquanto Star Trek: Discovery não chega.