He-Man e os Mestres do Universo | Crítica 1ª Temporada: Nova animação e novas aventuras para um novo público

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E chegou hoje (17) à Netflix a nova produção da Mattel Television, que vem reforçando os seus lançamentos em animação de seus produtos, a nova roupagem de He-Man e os Mestres do Universo. Se em Mestres do Universo: Salvando Eternia temos um retorno ao que eles reimaginam para a saga de He-Man e seus amigos dos anos 1980, esta animação vai na contra-mão e busca trazer um novo público para Greyskull.

Com um novo começo, mas usando como bagagem os quadrinhos que foram lançados os anos de 1980 para explorar o mundo de He-Man, a série buscou trazer uma nova roupagem, e com ela a transformação não só do Príncipe Adam, mas também de todos os seus amigos, usando o melhor estilo Power Rangers para criar um grupo do poder para proteger Eternia.

Aqui Keldor, irmão do Rei Randor, sequestrou Adam e o levou para o Castelo de Greyskull e ao enfrentarem a Anciã, se de um lado tivemos Keldor fazendo uma escolha errada e se tornando o Esqueleto, Adam mostrou sua força e se tornou merecedor da espada… E muitos anos depois, Teela, aqui uma feiticeira que trabalhava com Evelyn, acaba se tornando a Feiticeira com ajuda e divisão do poder da espada e de Greyskull, que ela fez Adam caminhar para se reencontrar.

Os personagens são todos jovens, como Krass, que faz parte da Tribo Selvagem, e Pacato que mora nos arredores do local. Já Duncan, aqui era um estagiário de Kronos, e todos acabam cruzando os caminhos quando Keldor retorna para conseguir os poderes de Greyskull.

Com a divisão dos poderes, Adam é He-Man, Teela é Feiticeira, Krass é Ariete, Pacato é Gato Guerreiro e Duncan é o Mentor. E para o mal, Keldor se torna Esqueleto que controla a magia do Caos e acaba dividindo o poder com Evelyn que se torna a Maligna, Kronos o Mandíbula e o Homem-Fera surge após mostrar sua fúria contra a tribo de Pacato e seus amigos, que ele buscava controlar através de um chicote.

A história principal é quanto a busca de evitar que Esqueleto controle Greyskull e depois Eternus, o país de Randor, que acaba descobrindo toda a verdade do irmão e de seu filho, e nessa trama temos os amigos precisando acreditar uns nos outros para mostrar que unidos eles são mais fortes do que nunca, e que seus poderes são necessários para elevar ainda mais cada uma das escolhas deles.

Gosto da forma como a trama caminha, mas confesso que as demoras nas transformações acaba irritando um pouco, e mesmo algumas mudanças acabam ficando na mente, pois esperamos ver os personagens clássicos, e eles até ressurgem nessa nova roupagem, e de formas bem diferentes, mas que para a trama que tentam contar faz sentido, e mesmo sendo saudosista de He-Man e os Mestres do Universo, eu acabei me divertindo com vários momentos, pois sei que não sou o público alvo dessa animação.

Com certeza a garotada que se encantar com ela terá uma variedade de brinquedos para comprar, afinal a Mattel não dá ponto sem nó.

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No fim He-Man e os Mestres do Universo para o público é outro momento, mas o interessante é esperar para ver como as tramas irão desenrolar, já que conseguiram mostrar a união dos 5 principais, com direito a um Gorpo bem diferente e em uma mistura tecnológica e mágica, para enfrentar Esqueleto na ascensão de seu plano de ter Eternus e não mais Greyskull, já que está mais satisfeito com a magia do Caos.

Avaliação: 3 de 5.

He-Man e os Mestres do Universo tem seus 10 episódios disponíveis na Netflix.

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