Mestres do Universo: Salvando Eternia | Crítica 1ª Temporada – Parte 1: Netflix acerta em cheio ao trazer nostalgia e atualização para a série clássica

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He-Man e os Mestres do Universo retornou com grande estilo pelas mãos de Kevin Smith e do estúdio Powerhouse Animation para a Netflix. Mestres do Universo: Salvando Eternia (Masters of Universe: Revelations, 2021) pega todo o legado não só da série de televisão, mas também dos brinquedos da Mattel, e o atualizam para uma nova geração, mas sem perder o apelo emocional dos fãs de 1980.

Toda a dimensão dos fracassos de Esqueleto o colocam em um último plano maligno e desesperado, o que coloca Feiticeira em um posto que não gostaria, bem quando Andor e Marlene comemoravam a nomeação de Teela como mentora. E todas as mentiras e enganação vem com a dor de perder alguém… Logo no início acompanhamos He-Man fazer o seu último sacrifício para salvar Grayskull e Eternia, mas isso custa sua vida e a de Esqueleto, e com isso a verdade dele ser o Príncipe Adam.

Anos mais tarde é que o desenrolar disso começa a trazer sérias consequências…

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

Debandada, e ao lado de Andra, Teela é abordada por Maligna para que juntas restituam a magia de Eternia, e Feiticeira e Pacato a convencem de percorrer o planeta atrás das pessoas certas para ajudá-la nessa missão: reunir as partes da Espada do Poder que foi dividida em duas e enviada para SubEternia e PrEternia.

O legal de tudo isso é que vemos como surgiu Eternia e sua ligação com o Big Bang e onde toda a magia ficou concentrada, tornando o planeta o centro do universo e com a magia sumindo ali, todo o equilíbrio seria destruído.

Sem magia Mandíbula e Triclope se unem e começam um levante chamada TecnoSeita, levando humanos a se unirem com a grande placa-mãe para tirar os fracos da carne e serem um grande ser tecnológico. Já Aquático se mantém afastado de tudo e dormindo os mares, até briga com Maligna por ter o abandonado, pois os dois poderiam ter se unido para dominar terra e água.

É legal ver a aparição de personagens clássicos, e interessante o caminho que seguiram na série, como Mentor banido por não ter protegido Adam e tendi que cuidar de Gorpo, pois sem magia ele estava morrendo, e isso com ajuda de Roboto.

Mestres do Universo: Salvando Eternia traz muitas atualizações para os personagens e ainda coloca Teela em posto de força a frente de todos, e com um segredo ainda guardado por Mentor e Feiticeira, onde ambos querem contar, mas a série arruma maneiras, as vezes idiotas, de não seguir em frente.

No 5º episódio, com Adam de volta e eles tendo a Espada do Poder, a reviravolta para a chegada de Esqueleto foi muito boa e coloca tudo em jogo, pois ele é o novo a empunhar a espada e temos sua nova forma. A divulgação da Mattel já havia nós mostrado isso, mas a forma em que foi feito é que deixa tudo mais angustiante.

Antes de finalizar, eu curti demais a série mostrar os guerreiros antigos em PrEternia, e temos ali também a forma de GraySkull campeão que deu nome ao castelo. Além disso há uma conexão forte entre Gorpo e Maligna em um momento de medo, e onde ambos falam de suas fraquezas, para depois termos um desfecho de gerar lágrimas.

A escolha do estúdio Powerhouse Animation, de Castlevania, para fazer a animação só deixou evidente o quanto a ação foi importante, pois foi tudo muito bem dosado e as coreografias que colocaram deixaram tudo melhor.

Mestres do Universo: Salvando Eternia nos deixa ansioso pela próxima parte da temporada e mostra que se bem trabalhado, esses revival podem trazer novas nuances sem perder a nostalgia e assim elevar sua história.

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