The Witcher | Crítica 2ª Temporada: Cheio de ação e monstros, temporada é um grande prólogo do que vem por vir

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Em sua 2ª temporada The Witcher larga as viagens temporais para contar a trama de seus personagens em épocas diferentes, para focar no desenvolvimento de cada um deles, principalmente na força de Ciri e sua relação com Geralt. E falando nele, Geralt está menos monossilábico, dando espaço para Henry Cavill mostrar mais de si e não só de sua força.

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

O que acompanhamos em uma parte da temporada é a busca por Yennifer por parte de Geralt e Ciri, mas eles acham que a bruxa morreu durante a Batalha de Sodden, mas Frigilla a levou para o norte. A divisão entre eles é bom para o desenvolvimento dos episódios, pois Geralt volta para a casa bruxa e conversar com Vesemir, seu mestre. Estes episódios são ótimos para completar a evolução e nos fazer entender mais sobre os bruxos.

Estes episódios com Vesemir presente é bom para fortalecer a relação de Geralt e Ciri, que começa a querer ser mais forte e não ficar dependente dos outros. As cenas de treinamentos são ótimas, mas é a chegada de Triss que movimenta um pouco mais as coisas, pois ao lado de Vesemir entendem que a jovem tem sangue antigo e com ele é possível fazer mais poções para criar bruxos.

Yennifer é levada por Frigilla na tentativa de ir para Cintra, mas são emboscadas por elfos e no fim elas acabam criando um elo com Francesca, uma elfa que sonha em dar continuidade a sua raça, e o encontro delas é fortalecido por uma bruxa presa em uma cabana. A reunião das três para terem o que desejam é ótimo, pois Francesca quer linhagem, Frigilla quer liderança e Yennifer quer seus poderes de volta.

The Witcher soube desenhar bem essa parte, criando um ambiente bem intenso, e esse foi a melhor coisa para a série, pois seus monstros ficaram incríveis e a motivação de suas aparações acabam tendo sentido, mesmo com a história das esferas não me conectando, afinal não joguei e nem li os livros, mas ficou de fácil compreensão, principalmente a parte dos monolitos que Ciri destruiu com seus gritos.

A descoberta de que Ciri tem o sangue antigo capaz de destruir os monolitos acabou deixando a 2ª parte da temporada de The Witcher ainda mais interessante, pois o foco acaba virando a vontade de tê-la, e criando uma missão comum. A maior questão acaba ficando com a bruxa querendo possuir o que ela chama de chave, e que no fim descobrimos que é a possibilidade de Ciri abrir o monolito.

Os momentos finais são bem intensos, com Geralt e Yennifer indo até o outro lado na companhia de Ciri e vendo o Exército para dar início a Caçada Selvagem, mas ela fica em segundo plano para o desenvolvimento de outras coisas neste momento. Nifgaardian começa a tomar outra dimensão e Frigilla vê seu poder cair e Francesca perder seu bebê, se esse medo fortaleceu lá atrás a bruxa, aqui descobrimos que o rei é quem armou tudo e não Frigilla e o Cavaleiro Negro.

Geralt terá muito o que fazer para proteger Ciri com a descoberta da real identidade do rei de Nifgaardian e como ele irá querer ter a garota ao seu lado, e ele tem todos os motivos para conseguir isso facilmente, já que em seu transe, Ciri viu sua família e também o rosto dele, que tem uma grande conexão com ela…

The Witcher | Crítica da 1ª Temporada

SUSAN.ALLNUTT@BTINTERNET.COM

The Witcher soube fazer episódios com momentos exclusivos em cada um e trabalhando o seu arco central. Os momentos com Jasker foram bem divertidos, principalmente quando ele se encontra com Geralt e os anões, ou como os bruxos acabam tirando onda dele.

A forma como a série evoluiu de um ano para o outro é palpável, a forma como dão mais espaço a Cavill não interfere e seu Geralt fica um pouco mais humano, assim como Yennifer sem seus poderes é melhor trabalhada por Anya Chalotra. A divisão de protagonismo entre Geralt, Yennifer e Ciri é muito bem equilibrada na trama da série, e Freya Allan está muito mais madura, mesmo que em momentos sua personagem precisa da ingenuidade para equivaler com os outros ao seu redor.

Com muitas promessas, como a Irmandade e a real identidade do rei de Nifgaardian, nos coloca em um ponto que ficamos ainda mais ansiosos pelo próximo ano da série, e que ele venha com mais monstros e cenas ainda mais intensas.

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