Invasão Secreta | Review: 1×04 – Amado

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É, as coisas estão realmente complicadas para Nick Fury nesse quarto episódio de Invasão Secreta. Os planos de Gravik finalmente foram revelados, estão em andamento e todos os aliados que o grande ex-chefão da S.H.I.E.L.D. tinha, parece que estão por desaparecer, onde Fury se vê em sua missão cada vez mais sozinho.

O personagem de Samuel L. Jackson (que está muito bem) está em uma luta contra o tempo, e fica claro que uma das partes do plano de Gravik (Kingsley Ben-Adir) é isolar o personagem de uma vez por todas. E para isso, o líder dos Skrull conseguiu chegar o mais perto possível das pessoas mais próximas de Fury.

E isso é meio o que define esse 1×04 – Amado de Invasão Secreta. O cerco está cada vez se fecha para Fury e as consequências dos planos do líder do skrull devem ter ramificações importantes, tanto para o personagem, quanto para o MCU daqui para frente.

Skrulls infiltrados no alto escalão do governo americano? Super Skrulls com habilidades de regeneração e basicamente imortais? E um Fury com uma má pontaria ou apenas com o desejo de salvar o máximo de pessoas/skulls que ele puder e tentar se manter firme no meio do caos? São essas questões que permeiam o episódio e que vamos discutir abaixo.

Vamos lá? Depois da transformação off câmera!

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

Charlayne Woodard em cena de Invasão Secreta.
Foto: Photo by Gareth Gatrell. © 2023 MARVEL.

Muitas revelações neste episódio 4 de Invasão Secreta! Começando pela primeira. G’iah (Emila Clarke), claro não morreu depois de ter levado um tiro de Gravik no meio da floresta no final do episódio 3. Um gancho sem vergonha daquele? Não caímos mais nessa Kevin Feige.

A gata caiu de pé e está vivíssima graças ao soro de super skrull, que vimos em um flashback, ela conseguir tomar e desenvolver novos poderes. Entre invadir a ala secreta, onde os humanos que os Skrulls mantém isolados para utilizarem seus corpos e identidades, conseguir achar o código na memória do político que Talos e Nick Fury invadiram a casa no episódio passado, a personagem ainda conseguiu invadir também a máquina de Gravik e conseguir ganhar super poderes ela mesmo. E sem soar o alarme do local. Isso que é uma super espiã é demais!

“Gravik. You didn’t think you were the only super Skrull in town, did you?”

Assim, agora não só Gravik, mas também G’ iah tem as novas habilidades Skrull. E que prometem um embate mais lá na frente. Isso, claro quando o personagem do líder dos Skrull, descobrir que ele não é o único super Skrull na cidade. Curioso para ver a reação dele quando chegar o momento e que deve ser em breve, afinal, só temos mais dois episódios na temporada. Mas, mais sobre Gravik e suas habilidades em breve abaixo.

Outra revelação que os fãs já estavam suspeitando era que sim o General Rhodes, o Máquina de Combate (Don Cheadle) em sua versão civil e o conselheiro principal do Presidente dos EUA, é um skrull disfarçado, e foi ele também com quem Priscilla (Charlayne Woodard) falou no telefone, durante aquela ligação suspeita no final do episódio passado.

E aqui em 1×04, os dois se encontram na tal igreja, onde descobrimos que a missão que a também skrull recebe do colega é simples: dar um cabo em Nick Fury.

Mas Fury, já desconfiado desse rolê todo, de sua mulher estar o traindo (não romanticamente), de Rhodes possivelmente ser o inimigo, e tudo mais, consegue confirmar tudo com uma boa e velha escuta. Tecnologia alienígena? Nada, uma escuta com uns chiados tá de bom tamanho. E a descoberta dos planos de Priscila são um baque para o personagem, mas que sacode a poeira, e já a espera em casa, com um chá, pronto para arrancar dela a verdade em mais um bate-papo que Jackson e Woodard estão ótimos em cena. Mas esse não é o maior baque que Fury vai levar no episódio, eu diria.

Nada da Agente Sonya no episódio, e Olivia Colman realmente faz falta, mas o que tivemos de bacana aqui, foi ver o Presidente dos EUA roubando as cenas com uma linha apenas sobre uísque que eu dei uma genuína gargalhada. São momentos mais leves e descontraídos que tem marcado o seriado na medida que a trama fica mais tensa e sombria a cada momento.

E falando em uísque, os planos de Fury sempre são mais engenhosos, na medida que ele realmente confirma que Rhodes é um skrull quando temos os dois amigos juntos matando conversa depois que Fury invade o quarto do General com a desculpa de pedir seu trabalho de volta, mas usa a oportunidade para colocar um rastreador na bebida do colega, sem ele saber, claro. 

E depois de sobreviver ao ataque planejado por Priscilla, parece que será Talos (Ben Mendelsohn) e Fury apenas sozinhos na jornada de impedir Gravik em atacar o comboio do Presidente dos EUA em visita para a Inglaterra.

Mas durante bombas e mísseis sendo jogados na delegação americana, e Gravik e seu time mandando ver para cima do exército dos EUA, o seriado vai mostrar que essa ameaça vai se tornar cada vez mais pessoal para Fury na medida que ele perde seu melhor amigo Talos em uma emboscada. Eu sei, chocante?

O episódio finaliza com um gostinho mais amargo do que da semana passada, mas com o mesmo sentimento de choque do primeiro episódio, depois que Gravik disfarçado de Fury mata Maria Hill.

Tirar mais um grande aliado de Fury nessa luta, só vai por deixar o personagem isolado e consequentemente mais perigoso quando ele se estabelecer e revidar. É uma pena que tanto Maria Hill quanto Talos tenham morrido em uma série do Disney+ e não em um mega evento dos Vingadores nos cinemas. Mas isso, talvez, é o que deixe as consequências para o que virá para Fury mais interessantes de se acompanhar nos próximos episódios.

Invasão Secreta exibe episódios semanais todas as quartas-feiras.

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