The Last of Us | Review: 1×06 – Kin

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E o 6º episódio de The Last of Us continuou sua jornada introspectiva de encontros e reencontros, e o mais interessante é que o clima de mistério e dos problemas que tem por vir, se mantém a espreita, mesmo que a série busque focar no desenvolvimento pessoal de seus personagens, e em como tudo pode afetá-los, além dos Estaladores.

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

O salto de tempo de 3 meses entre a perda de Henry e Sam e a saída da cidade, foi importante para trazer um pouco mais de cumplicidade entre Joel e Ellie, mesmo que ambos continuem com um pé atrás um com o outro. Só que é essa questão que deixa as coisas ainda mais interessantes quando eles vão mantendo a interação no caminhar de suas jornadas.

A passagem pelo rancho de Marlon foi muito legal, a piadinha dos Vagalumes e da mistura com as pessoas entre a esposa dele e Ellie também foi certeira, mas acho que poderiam desenvolver um pouco mais o laço entre eles, mesmo que não voltem mais a frente ao rancho. A história do Rio dos Mortos também foi legal, criou uma expectativa, mesmo que ela seja furada lá na frente.

The Last of Us continua fazendo belas passagens e a fotografia continua exuberante, e por conta da solidão, tudo isso traz mais para o intimismo que a série acaba proporcionando, mesmo que este episódio não tenha uma ação e nada dos Estaladores, apenas os dramas entre pessoas.

O encontro com Maria e Tommy foi muito bom, a forma como eles mostram a comunidade deles em pleno funcionamento e como todos acabam se protegendo e se unindo como uma enorme família, deixa tudo ainda mais bonito, e nos faz pensar como eles não resolvem ficar ali.

É nesse ponto que Joel se frustra ao ver que o irmão não seguirá com ele e escolhe ficar com Maria, e agora com o bebê que vem. Seguir a vida e deixar tudo para trás, e focar em um futuro, mesmo que não seja muito longo, dependendo de como continuará a infestação. Eles discutem, trocam farpas, afinal são irmãos, e no fim tudo se resolve.

Joel expõe seus ataques de pânico, e é angustiante vê-lo paralisado em meio aos problemas. Ele falando sobre não ter reação e como tudo isso vai se conectando as suas perdas, é muito bom. Ellie acaba agora sendo um novo processo de conhecimento e que ele não pode perder, e ele fala sobre como paralisou com medo do cachorro encontrar algo nela.

The Last of Us nos mostra um momento de paz, para novamente terminar com um drama complicado com Joel sendo atacado por alguns homens e saindo machucado da universidade onde deveriam estar os Vagalumes. Com um deles mortos e os outros indo atrás, Joel e Ellie escapam, só que o que o destino irá lhes trazer?

Agora a jornada deve dar uma pausa, e o destino dos Vagalumes estão em um hospital longe dali, só que com Joel machucado, caberá a Ellie fazer o possível para mantê-lo vivo. Gostei muito da forma como eles brigaram para discutir perdas, e ela deixou claro que assim como ele perdeu Sarah, ela também perdeu pessoas, ou foi abandonada.

The Last of Us | Review: 1×05 – Endure and Survive

Falando agora sobre perdas de Ellie, The Last of Us entrará em uma parte do jogo que foi lançado depois em DLC, mas para mim tudo é novidade, uma vez que não joguei, e sei tudo meio que por cima. A série continua sendo algo que me atrai, mesmo com esse longos momentos de desenvolvimento dos personagens, mas confesso que sinto um pouco de falta deles enfrentarem mais Estaladores.

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