She-Ra e as Princesas do Poder | Crítica da 4ª Temporada

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E a nossa Adora e suas amigas voltaram com tudo nessa 4ª temporada de She-Ra e as Princesas do Poder. Falar sobre perda, as consequências e como assumir uma posição que você não esperava, e ainda lidar com amigos e cobranças, foi uma saída sensacional. Só que a série ainda vai além e coloca Felina em uma posição de poder bem complicada…

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

De início é muito estranho ver Cintilante triste pelos cantos, mas Rainha Ângela mostra a clara falta que faz em todos os personagens, e a dor deles em ter que superar uma perda e focar na guerra que está na frente deles. Adora e Arqueiro fazem o possível para mantê-la tranquila, mas o que precisam é amor entre si e mais companheirismo.

E o poder também acaba tirando Cintilante do jogo, pois tem que fazer reuniões e estratégias para o reino, enquanto os outros vão para missões e ficam mais próximos, e ela apenas sabendo tudo por vídeo-conferência. E essa ausência na vida de Adora e Arqueiro a deixa enciumada, e o pior, temos Sombria e Encrenca Dupla para atrapalhar tudo…

Encrenca Dupla é um metamorfo e pago por Felina acaba se infiltrando entre os Rebeldes, o que faz Horda estar sempre um passo a frente. Só que Felina também se complica, pois sedenta por poder acaba se sentindo acima até de Hordak, ainda mais com ela sabendo seus pontos fracos, e alucinada ela perde até mesmo Scorpia.

O desenrolar da temporada é essa busca por se manterem unidas e mostrar que a amizade e o amor é o que estará por cima dos planos da Horda. O problema é que fica difícil com Encrenca Dupla entre eles, só que Sombria ajuda Cintilante a ficar mais forte, e mesmo assim tem algo por trás dela que precisa ser expandido.

O legal é que no meio de tudo isso temos momentos importantes para desenvolver as princesas e seus amigos. O episódio focado em Serena e ela descobrindo quem é o traidor no meio da Rebelião foi emocionante, ainda mais com o final e Salíneas sendo dominada, a princesa fica realmente destruída.

Gélida convencendo Scorpia que ela é uma princesa e que todas são amigas, não importando o quão diferentes são, foi muito bom. Da mesma forma Huntara e Perfuma acabam perdendo os preconceitos iniciais entre elas e encontram similaridades e os pontos fortes de cada umas. E até Spinerella e Netossa acaba ganhando seu destaque durante a temporada.

E a busca por Entrapta, que é chave para entender a arma dos Primeiros, acaba não só trazendo a curiosa princesa, como também é mostrado que o Rei Marcus estava recluso na Ilha das Feras, se alimentando de insetos.

Agora, no geral vemos Adora querendo saber a que arma Mara comenta e é no episódio focado em Madame Rizzo, onde ela fica com a mente viajando entre presente, passado e futuro que tudo fica mais claro. O legal é que o vilão acaba nem sendo a Horda no fim das contas… Os primeiros mexeram na programação de Esperança da Luz para ligar a arma de qualquer jeito e fazer a chave destruir todos os inimigos dos Primeiros.

A questão é que Etéria é a arma… Todas as princesas são pilares de energia que devem ser conectados para a chave, She-Ra e sua espada, possam destruir tudo. A saída foi sensacional e o que Adora faz é tirar Etéria de Despondo, colocando o planeta na mira dos inimigos.

Sem She-Ra, pois Adora quebrou a espada, o planeta conseguiu se livrar da tropa de Hordak, mas agora um mal ainda pior surge… O Mestre Hordak, o imperador da verdadeira Horda, que agora tem Cintilante e Felina em sua nave. Felina ainda garante que ele precisará de Cintilante para usar o poder de Etéria.

Agora é esperar e ver o que será de She-Ra e as Princesas do Poder, pois a série evoluiu tanto suas tramas e o desenvolvimento de seus personagens, que ficamos cada vez mais intrigados para onde Noelle Stevenson, a showrunner da série, irá levar as tramas.

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