Dee Bradley Baker, da série animada The Bad Batch, fala sobre seu envolvimento com Star Wars

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A série animada The Bad Batch tem exibido seus episódios todas as quartas-feiras no Disney+, e no final do mês de Março exibe o final da sua segunda temporada.

A atração acompanha o time de soldados clones que foi apresentado na outra série animada Star Wars: A Guerra dos Clones.

Os membros do Bad Batch são tecnicamente conhecidos como Clone Force 99 e são o resultado de experimentos Kaminoan para criar uma unidade especializada do soldados clones. E na série, os personagens de Hunter, Wrecker, Echo, e Tech são todos vozes de Dee Bradley Baker que conversou com o ArrobaNerd em preparação para o final da temporada.

Ao lado de Baker na série temos também Michelle Ang que dá voz para Omega.

Conheça os personagens da série animada The Bad Batch que chega no Dia de Star Wars no Disney+

No segundo ano, meses se passaram desde dos eventos em Kamino na temporada anterior, os Bad Batch continuam sua jornada em navegar pelo Império depois da queda da República. Assim nos novos episódios, eles vão cruzar caminhos com novos amigos, novos inimigos, alguns já conhecidos, e vão aceitar uma variedade de missões mercenários que vão os levar para lugar perigosos e inesperados.

Qual foi o seu primeiro envolvimento com Star Wars?

Dee Bradley Baker: Meu primeiro envolvimento com Star Wars foi quando eu tinha uns 14 anos e eu fui e assistir Guerra nas Estrelas [o primeiro filme hoje chamado de Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança]. Então para o Halloween em 1977, meus pais fizeram uma fantasia de Jawa.

E depois, no verão seguinte, quando Star Wars foi lançado novamente eu fui contratado para o cinema da minha cidade, a Greeley no Estado do Colorado para ser um Jawa durante todo o verão. Foi aí que eu tive meu primeiro envolvimento com Star Wars.

E depois, avance no tempo uns 30 anos, e eles me trouxeram para uma audição, e Dave Filoni me conhecia por termos trabalhado em Avatar: A lenda de Aang, então ele me conhecia como um ator, e de uma forma muito diferente. Eu fiz minha audição para o papel dos Clones e eles chegaram em mim e foi uma coisa completamente diferente e que eu não tinha a menor ideia para onde isso iria.

E eu certamente não tinha pensando em me escalar um papel de um soldado, e não era um tipo de papel que eu faria, mas realmente abriu meus olhos para eu conseguir ver o que eu poderia ver e eu me senti com muita sorte por ter esse desafio criativo que tem rolado desde de então que é divertido, muito satisfatório e fascinante. É muito, muito legal.

The Bad Batch
Temporada 2, episódio 13 de Star Wars: The Bad Batch
Foto: LucasFilm/Disney+. All Rights Reserved.

Quais são os maiores desafios para você ao tentar diferenciar os personagens e suas vozes em The Bad Batch?

Dee Bradley Baker: A questão principal em manter os personagens com vozes diferentes, e com personalidades diferentes é que você tem que ter uma ideia muito clara de que quem são esses caras, e qual é o contexto da cena que está rolando naquele momento.

Por sorte a escrita, onde Jen [Jennifer] Corbett e seu time fazem um trabalho fantástico em escrever tudo, e deixar tudo pronto, para ficar muito claro, quem são esses caras, e o que está acontecimento, e como tudo deve ser.

Então nós conseguimos cair de cabeça em tudo, das cenas de ação, até os momentos mais emocionantes, um por um, para as decepções, para as tragédias, para as perdas para o que vem por aí e por todo esse tipo de emoção que você, às vezes, não tem o luxo de fazer em um seriado de fantasia e ação, mas é o que é tão satisfatório com Star Wars.

É que temos tudo isso, é tão detalhado, tão bem feito, e maravilhosamente estruturado em ser épico, e ao mesmo tempo íntimo, e feito de uma forma que é muito mais fácil para você pensar em criar essas cenas do que se só nós lêssemos o que tá no roteiro, e as coisas são criadas basicamente na hora que eu consigo falar aquelas palavras.

Você tem algum truque que você tem o hábito de fazer durante as gravações de The Bad Batch?

Dee Bradley Baker: Bem, o meu truque é que se na gravação tivermos que gritar é o que eu faço no final da minha sessão. Esse é meu truque.

Além disso, eu sigo muito o que temos no roteiro, e às vezes, não é muito ruim, se nós temos um monte de gritos e tudo mais. Nós deixamos essas partes para o final da gravação para eu ter um pouco mais de gás para fazer toda a sessão inteira. Mas é basicamente isso.

Eu já sou velho o suficiente, e já tenho experiência o bastante para saber o quão eu posso ir, sem machucar minha voz, o que não fazia no começo da minha carreira. Eu não acho que pensava nisso, mas agora é parte de como fazemos essa arte. E também como evitar fazer coisas. E o que pode se virar contra você.

The Bad Batch exibe o episódio 2×14 – Tipping Point em 22 de março e o final de temporada duplo com 2×15 – The Summit e 2×16 – Plan 99 em 29 de março no Disney+.

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