The Last of Us | Review: 1×02 – Infected

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E seguimos The Last of Us e nos surpreendendo com a qualidade da série, e uma das coisas que pegou bem nesses dois primeiros episódios são suas fotografias. Por mais que tenhamos em diversos momentos o ângulo e a escolha exata do jogo, é impressionante o trabalho e a dedicação por trás disso.

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

Gostei da série gastar um tempo para mostrar como tudo começou, seja no episódio anterior com o depoimento duro sobre como fungos seriam piores que vírus e bactérias, ou neste com a Dra. Ibu Ratna (Christine Hakim) nas Indonésia pedindo para bombardearem tudo. Colocarem uma especialista para identificarem um corpo e verem como um fungo Cordyceps adentrou e se instalou no corpo de uma mulher e que ela já havia sido mordida e mordeu diversos outros, só colocou a doutora em um estado de choque.

A forma como a trama se expande nessas condições, mostrando um pouco da origem e como tudo foi evoluindo é sensacional, pois nos deixa angustiado e intrigado em ver como tudo foi pegando a proporção que tem 20 anos depois.

The Last of Us
Crédito: HBO Max

The Last of Us ainda faz um trabalho incrível em nos conectar com Tess e seu desejo em levar Ellie onde quer que seja para que a tal cura realmente possa ser feita, e é interessante já termos a dimensão do que devemos esperar para a personagem logo de cara.

A jornada passando por dentro do Hotel e depois do Museu até o primeiro destino deles, é recheada de momentos importantes, onde temos Tess buscando acreditar em um futuro, Ellie sem saber o que realmente a aguarda e Joel completamente cético quanto ao destino que lhes reserva, querendo apenas levá-la logo e acabar com tudo. As piadinhas entre Ellie e Joel, as cutucadas, tudo é muito bem trabalhado, e quando ele a encontra boquiaberta admirando a paisagem da cidade, que ela nunca havia visto de verdade por já ter nascido pós incidente, o coloca com um pouquinho de esperança.

The Last of Us ainda consegue manter alguns segredos, mesmo clichês, como Tess estar infectada, mas isso foi tão importante, pois a grandeza dela em querer que Joel “salve quem você conseguir”, foi sensacional, assim como Ellie querendo entender como matar um humano, mesmo sabendo da infecção pode mexer com eles.

A série nos intriga cada vez mais, suas passagens são longas, mas entregam o desespero necessário, assim como os infectados tem um visual sensacional, que nos deixa um pouco horrorizado e até com nojo. A forma como Tess é “beijada” por um infectado que sentiu que ela estava infectada, foi muito tenso, mas ela cumpriu seu plano em destruir tudo.

The Last of Us
Crédito: HBO Max

Agora, The Last of Us entrega detalhes incríveis, como já deixar explicada a ramificação dos Cordyceps e como sua rede de conexão se espalha por quilômetros, fazendo todos os fungos estarem conectados. Se em The Walking Dead o som atrai os zumbis, aqui os infectados são ainda piores com a conexão e a transferência de informações e localidades entre eles.

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Vale muito a pena pesquisar sobre Cordyceps na internet e ver como funciona sua ligação com as formigas e como ir lendo e adentrando nisso só deixa as coisas de The Last of Us ainda mais bizarra.

The Last of Us está disponível na HBO Max com episódios semanais.

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