Disney+ aposta no verde e está de cara com quase 4 anos do app no Brasil

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O Disney+ chegou com pompa lá em Novembro de 2019 nos EUA, nos entregou a série The Mandalorian, o Baby Yoda e serviu como um recomeço para a franquia Star Wars depois das polêmicas que a nova trilogia se envolveu com os fãs. Ai chegou a pandemia, fechou tudo, e a plataforma era uma opção para aqueles que ficaram em casa. Só que lá nos EUA né? Já que foi só em novembro de 2020 que o Disney+ chegou no Brasil.

Tanto tempo se passou, diversos filmes e série foram lançados, de Abracadabra 2 para Desencantada (a sequência de Encantada), para Moana e Encanto (que explodiu na plataforma depois de um lançamento tímida nos cinemas e ajudou a Disney venceu a vencer o Oscar de Melhor Animação) que não saem da lista de filmes mais vistos quase toda semana nos EUA, para as séries da Marvel Studios, de Star Wars e também no final do ano de Percy Jackson.

Vimos a chegada da prima laranja na América Latina, Star+ num app separado, que se tornou a casa das produções mais adultas do selo 20th Century Studios e Searchlight, para a chegada dos controles parentais, e depois a grande notícia que prometeu mudar tudo: o Disney+ e o Star+ vão se unir no mesmo app em 2024.

Aleluia.

E por mais que não tenhamos informações concretas de quando venha essa fusão no Brasil, parece que alguma coisa wicked “verde” vem aí.

Com uma base se 199,3 milhões de usuários globais, entre Disney+, Disney+ Hotstar e Hulu, anunciada em 30 de Dezembro, o Disney+ começou a se reinventar agora em Março. No dia 20, o app do Disney+ atualizou para alguns usuários e mudou de cor. A mudança veio primeiro e principalmente para as TVs smart, conforme vemos em postagem do perfil especialista em Disney na rede social X, o Almanaque Disney.

O que chamou a atenção dos usuários foi o visual e a escolha da cor para o app. A cor esverdeada que contrasta bastante com o azul tão característico da versão anterior do app.

A abertura também com o logo do Disney+ surgindo na tela também foi alterada. E hoje, dia 25, foi a vez do app atualizar nos celulares com a plataforma iOs.

Mas por que o app do Disney+ mudou de cor? Tem alguma explicação?

A Walt Disney Company não tem uma resposta para dar para a imprensa da mudança. Mas tudo indicada que a mudança vem para o lançamento da versão oficial do Hulu on Disney+, o app que une as duas plataformas de streaming, que foi anunciado em Dezembro do ano passado, e que chegaria nos EUA em Março. (Leia o anúncio, em inglês)

Assim, é possível conectar que o processo de mudança está mostrando resultados. Tudo começou com a compra da Disney pelas porcentagem que faltava de ações do Hulu (que é um app todo verde) lá nos EUA e terminou, até agora, com a mudança da cor do logo.

Tudo para facilitar a transição já que rola desde do ano passado no país, onde uma versão beta está disponível com as duas plataformas dentro do mesmo app. E 5 dias para o final do mês, até agora nada, do anúncio dessa versão nova estrear nos EUA. A Disney tem habitualmente programado grandes anúncios para quarta-feira, então é bom ficar de olho no dia 27.

Foto: Reprodução.ArrobaNerd

Outra teoria é que já que a Disney vai mudar seus apps, por que não trocar de cor, certo? Afinal, desde que a Max (antiga HBO Max) trocou o roxo pelo azul lá em Maio do ano passado, entrou na lista de mais um app com azul, ao lado de Paramount+, Prime Video e MUBI.

Pelo menos no esverdeado, o Disney+ se destaca do restante da concorrência.

De cara novo e atualizada, 2024 é um ano de mudanças no Disney+. Afinal teremos a mudança visual, a de software, mas também 2024 (ou pelo menos o ano fiscal de 2024) é o ano que é aguardado que o app dê, enfim, lucro, para a Walt Disney Company depois de um investimento monumental da empresa em gasto com tecnologia e claro com conteúdo. (Leia mais aqui, em inglês)

O executivo Joe Earley, Presidente da Divisão de Direct-to-Consumer comenta que o foco do negócio de streaming da Disney é alcançar e manter a lucratividade, além de transformar o streaming em um negócio com boas margens de lucro.

“O caminho para chegar lá exige que otimizemos o que temos agora em termos de conteúdo, marketing e experiência do usuário, e depois monetizemos da melhor maneira possível”, disse o executivo em comunicado na época do anúncio.

Earley também observou que continuar inovando é importante para que as plataformas permaneçam competitivas. “Uma das coisas que o Hulu no Disney+ vai conseguir é aumentar o engajamento, o que reduz a rotatividade de usuários que cancelam suas assinaturas”, acrescentou o executivo.

“Quando alguém entra no Disney+, tem acesso a esse enorme outro mundo, e acho que as pessoas vão descobrir conteúdo que nunca perceberam que estava no Hulu.” concluiu.

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