E chegamos no final de temporada de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis depois de 9 semanas. Será que valeu a jornada? E o último episódio coroou tudo aquilo que a série tentou mostrar ao longo da temporada sobre a personalidade de Jen (Tatiana Maslany, ótima!) e o que esperamos para a série da personagem, e seu lugar no MCU.
O final da temporada foi marcado por conflitos, revelações, easter-eggs, uma segunda temporada confirmada (?), e a quebra da quarta parede da forma mais ousada no MCU até o momento. Desculpa, Deadpool. E, claro, também por um desfile de Hulks.
Vamos com spoilers comentar o que rolou em 1×09 – De Quem é Essa Série?
ALERTA DE SPOILER!
Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.
Depois dos eventos do episódio passado vemos que Jen foi para a prisão por conta do seu acesso de raiva quando os usuários do fórum Inteligência revelaram detalhes da sua vida pessoal na cerimônia dos Advogados do Ano. Jen explica que qualquer um ficaria naquele estado, só que Mallory Brooks (Reneé Elise Goldsberry) comenta que nem deles era um Hulk. Um bom ponto levantado pela colega.
E o que poderia ser desenvolvido melhor em um trabalho de personagem foi rapidamente avançando para chegarmos no eventos efetivamente do final de temporada que teve muitos personagens, muitas piadas, e muita coisa aconteceu.
Primeiro, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis usou seu começo para fazer um VT da série com um tema antigo, dos anos 70, e claramente que prestou uma homenagem para o Hulk do ator Lou Ferrigno e a série The Incredible Hulk. Foi legal essa recapitulação dos eventos que aconteceram até então com essa temática, com os figurinos de época e tudo mais. Um acerto para o time de produção da atração para esse final de temporada. E que deixou o seriado com um ar cômico ainda mais interessante.
E a partir desse momento, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis entrega seu frenético final de temporada, e as coisas acontecem muito rápido, ainda mais para um episódio de 20, 30 minutos. Descobrimos que sim, era Todd (Jon Bass) o criador e líder do Inteligencia, e a figura misteriosa (nem tanto assim) do HulKing. na medida que Nikki (Ginger Gonzaga, ótima aqui) se infiltra no site e faz Pugg (Josh Segarra) ir numa reunião infiltrado como um “homem tóxico”.
E nesse momento, Jen vai para o retiro de Emil (Tim Roth) e os dois eventos estão acontecendo no mesmo lugar, por total conveniência do roteiro e para deixar por alguns segundos nossas expectativas de que o Ex-vilão poderia estar envolvido com essa história toda. Assim, as coisas acontecem muito rapidamente. O Abominável surge, Todd injeta o sangue de Jen e vira um Hulk, e o Hulk de Bruce Banner (Mark Ruffalo) retorna, e Titânia (Jameela Jamil) também dá as caras e quebra uma parede (de forma literal). E uau, o circo tá formado para um grande combate com quatro Hulks em tela.
Até que Jen surta, vira para o espectador, quebra a quarta parede (o recurso visual e narrativo) e pausa tudo. E então, Mulher-Hulk: Defensora de Heróis faz mais do que apenas fazer Jen falar com o espectador. Faz a parte, que a personagem realmente sai da realidade da série e vem para o mundo real. A cena em que Jen sai do seu quadradinho na tela do Disney+ e vai para o episódio Avante, aquele de bastidores da Marvel Studios, é sensacional.
Jen não só vem para o mundo real, como cai nos estúdios Disney e vai até a sala de roteiristas para brigar com eles sobre o final da temporada, sobre ela não gosta do que tá rolando, como as coisas estão confusas e pede para falar com quem está no comando: Com Kevin, o chefão Kevin Feige. Hilariamente, temos uma reviravolta nisso aí. Depois de invadir a sala de roteiristas, Jen assina um documento de confidencialidade e entra numa sala na espera de Kevin. Mas descobrimos que quem comanda a Marvel Studios é uma inteligência artificial de nome K.E.V.I.N. (Knowledge Enhanced Visual Interconnectivity Nexus, ou Nexus de interconectividade visual aprimorada de conhecimento). A piada se perde totalmente no portugues, mas mesmo assim ainda é muito boa.
Jen defende seu caso de como ela quer seu final de temporada, faz perguntas sobre a condução do MCU (os problemas com pais, sobre a série ser cara por conta dos efeitos visuais, quando teremos o X-Men e trazer de volta o Demolidor) e arruma a casa antes de voltar para seu episódio.
Como é uma comédia de advogados, a atração deixa de lado a briga gigante e foca em prender Todd e o fazer ser julgado pelos seus atos. E claro, que Mulher-Hulk: Defensora de Heróis ainda termina com uma revelação interessante para o futuro dos Hulks no MCU. Sim, o Hulk de Bruce Banner tem um filho. Durante um evento da família Banner, Hulk chega e apresenta seu filho Skaar para eles. Os Jovens Vingadores tem seu novo membro apresentado e está cada vez mais perto de vermos eles todos reunidos.
E depois de episódios sem uma, temos o retorno das cenas pós-créditos, onde Emil está preso e recebe a visita de Wong (Benedict Wong) que o tira da prisão e o leva para Kajud Mar. Esses dois parecem que vão aprontar bastante no MCU. Que tal um especial do MCU chamado Wong e Abominável?
O que vocês acharam do final de temporada? E quando veremos Jen novamente? Será que ela vai dar as caras na série do Demolidor? Ou antes? Comentem.
