Disney culpa perda de assinantes por aumento de preços e fecha 2023 com menos de 200 milhões assinantes

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A Walt Disney Company realizou ontem (7) a reunião de investidores para o período fiscal chamado de Q1 2024. Ou seja, para os últimos três meses do ano de 2023, Outubro, Novembro e Dezembro.

O ano fiscal na empresa termina em Setembro. E no meio de diversos anúncios, como Moana 2 para 2024 lá nos EUA, e as janelas de lançamentos para novos filmes das franquias Zootopia (2025), Toy Story e Frozen (2026), a empresa viu uma queda no número de assinantes em suas plataformas de streaming.

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Com dados de 30 de dezembro de 2023, a Disney fechou o ano com 149,6 milhões de usuários globais para o Disney+. Somado com os números do Hulu, a companhia, no total, possui 199,3 milhões de usuários em todo mundo.

A divisão entre os serviços de streaming da companhia, números de usuários, ficou assim:

Disney+ EUA/Canadá – 46.1 milhões

Disney+ Mercados internacionais sem Disney+ Hotstar – 65.2 milhões

Disney+ Hotstar – 38.3 milhões

Hulu – 49.7 milhões

Disney atualiza número de assinantes de plataformas de streaming para o 2º semestre com queda

No período analisado, a Disney viu um aumento nos assinantes do Hulu para 1,2 milhões em relação ao trimestre anterior. Já o Disney+ perdeu 1,3 milhões de assinantes.

A justificativa da empresa para a perda de assinantes se deu pelo aumento da assinatura em algumas regiões e ainda o final de uma promoção realizada no meio do ano.

A greve dos roteiristas e dos atores impactou a chegada dos conteúdos onde os principais destaques do trimestre ficaram com a série Loki, segunda temporada, e ainda os primeiros episódios de Percy Jackson logo no final do trimestre. A atração foi renovada para um segundo ano.

Nos EUA, a integração do Hulu como uma aba dentro do Disney+ começou em Dezembro e deve se expandir até Março lá nos EUA. Na América Latina, o Star+ e o Disney+ também vão se unir dentro do mesmo app ainda em 2024, numa data a ser anunciada no futuro.

As projeções para o Q2 2024, ou seja, os meses de janeiro, fevereiro, e março de 2024 são da empresa ganhar entre 5,5 e 6 milhões de novos usuários para o Disney+.

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As receitas do trimestre ficaram em US$23.5 bilhões. A empresa afirmou ter perdido US$ 300 milhões na área de Entertainment DTC (direct-to-consumer, os streamings).

Mas por outro lado economizou US$ 500 milhões no período por conta de “vendas, em administração geral (cortes de funcionários) e outras despesas de operação), afirma o relatório divulgado pela imprensa.

“Apenas 1 ano atrás, nos mapeamos um plano ambicioso para fazer com que a The Walt Disney Company retornasse para um período de crescimento de criação de valor para os seus acionistas. ” afirmou o CEO da companhia, o executivo Robert A. Iger em comunicado.

“Entramos numa nova Era para a nossa empresa, focada em fortificar a ESPN para o futuro, fortalecer nossos streamings para dar lucro, revigorar a divisão de filmes e ainda fazer nossa divisão de parks e experiências crescer de forma turbo.” diz.

“Na medida que nos construimos o futuro, os passos que damos hoje nos ajudarão a solidificar a Disney, e seu lugar, como uma criada de conteúdo global proeminente.” conclui o executivo.

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