The Witcher | Crítica da 1ª Temporada

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Anunciada em setembro de 2018, finalmente chega a Netflix a 1ª temporada de The Witcher, que desde o início veio agradando por conta do visual de Henry Cavill e como todos foram vendendo a série. Acho que a única coisa que não gostei no visual de Geralt foram os olhos, que não transmitiam muita vida, diferente dos lindos olhos roxos de Yennifer.

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

Baseada na obra de Andrzej Sapkowski, The Witcher é envolvente, mesmo que o primeiro episódio, “The End’s Beginning“, seja muito lento, apresentando todo o exponencial de Geralt de Rivia, sua luta contra os monstros e o medo das pessoas a sua volta. Mas acho que o ponto principal acaba sendo a forma como todos acabam lhe usando para ter o que quer, mesmo que as vezes tentem fugir do pagamento.

Aos poucos vamos entendendo a forma como ele vai vendo a vida ao seu redor, ou até mesmo como faz de tudo para manter o Jaskier (Joey Baley) longe de sua vista, mas o bardo sempre está do seu lado para narrar suas aventuras e torná-lo famoso pelo Continente, mas desta vez como herói, tirando o medo das pessoas de seu lado bruxo.

A partir dos episódios seguintes, como “Four Marks” e “Betrayer Moon“, a série expande ainda mais, pois até aqui conhecemos muito de Geralt, mas também vemos Stregobor, um pouco da Rainha Calanthe e a fugitiva Cirilla (Freya Allan). A questão é que só depois vemos a Leitoa, ou melhor, Yennifer (Anya Chalotra) e seu treinamento em Aretusa com Tissaia, e mais da fulga de Ciri, até ela conhecer Dara.

O desenvolvimento da série acaba seguindo 3 linhas do tempo distintas, que demoram a nos situar. Aos poucos vamos vendo a força dessas histórias e só mais para a metade da temporada, no caso em “Of Banquets, Bastards and Burials” que entendemos mais do laço de Geralt com Cirilla, e sua Lei da Surpresa. A forma como ele salva Duny, o pai da garota, e ajuda na união dele com sua mãe, acaba sendo legal, mas ele cria inimizade com a Rainha Calanthe.

E só mais a frente que vemos os caminhos de Yennifer e Geralt se cruzarem quando Jaskier em “Bottled Appetites” tenta roubar o djinn (gênio) que o bruxão tenta capturar para lhe conceder alguns desejos, e Yennifer, que em sua mutação perdeu o útero para ser redesenhada, acaba se interessando no desejo para ter sua fertilidade.

Os episódios finais, principalmente em “Before a Fall” e “Much More“, vemos como Frigilla, odiando ter sido passada para trás por Yennifer, acabou indo para Nifgaardian, e com o ódio presente no lugar, acaba se unindo a Cahir, que deseja ter o que tem dentro de Cirilla para ele ir ao centro do Continente e dominar tudo.

é nesse ponto final que as três tramas se encontram, mas ali temos a queda das feiticeiras e Geralt seriamente ferido, e mesmo assim consegue se encontrar com a garota da floresta, Cirilla, que seria a prometida da Criança Surpresa.

As saídas que a showrunner Lauren Schmidt Hissrich decidiu por seguir nas tramas e na união dos contos de Sapkowski, se de início os episódios parecem meio lentos, quando a trama engrena você quer ver ainda mais. Além disso, é ótimo como muitas imagens “venderam o corpo” de Cavill, e é bom que a trama não entregou isso, e até mesmo as nudez estão bem introduzida nas histórias, não sendo desnecessárias.

The Witcher entregou tudo o que prometeu, fez uma temporada interessante, com uma trilha sonora e uma fotografia muito bacana, mesmo que com alguns problemas nos efeitos especiais, e nos deixa interessando em retornar para uma 2ª temporada, que promete ser ainda melhor.

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