Star Trek: Discovery | Review: 4×11 – Rosetta

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A evolução é bem-vinda! Star Trek: Discovery ainda não apresentou a forma que se dará a espécie 10-C, mas já mostrou que eles possuem uma forma de comunicar bem complexa, e assim como nós expelimos feromônios, eles expelem algo que é capaz de fazer uma real conexão entre 10-C e a tripulação da Discovery.

ALERTA DE SPOILER!

Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos da série/filme.
Continue a ler por sua conta e risco.

Depois de ultrapassada a barreira galática, nos levando além da via láctea, pela primeira vez na história de Star Trek, a Discovery finalmente consegue encontrar um planeta na borda e que logo eles descobrem ser a casa original dos 10-C. A missão passa a ser ir até este planeta que foi destruído e entender o que os levaram a fugir dali e se proteger em outro lugar com uma barreira impenetrável, e somente minerando as galáxias ao redor com o DMA.

A parte de primeiro contato, entendimento do planeta e de como a espécie se porta, e tudo o que poderá vir disso, é muito bom. Michael, Detmer, Culber e Saru tendo os contatos, as discussões, toda a parte de ir no desconhecido e com o tempo contando, é muito bom, pois nos faz ficar ainda mais intrigado em como Star Trek irá lidar com esse novo universo que poderá ser explorado, e colocar os sentimentos dos personagens e destaque neste momento foi muito bom.

Detmer tem suas questões e é ótima vê-la em destaque, Michael está com sobrecarga, mas leva bem a situação, mas ainda quero vê-la estourando com alguma coisa, pois sempre fica mais centrada e uma voz mais tranquila, e Saru tendo novamente medo de algo foi algo que nos remete lá na primeira de Star Trek: Discovery, quando ele ainda tinha os esporos que limitava sua raça. Culber é que tem tido problemas de acúmulos há um tempo, e lidar com a volta da própria morte, viagem para o futuro e ser o principal médico da nave, o tem desgastado muito, e Stamets já tinha percebido isso.

No fim todos tem uma conversa sobre emoções, e levam para a Discovery a saída para o primeiro contato com o 10-C. O material que eles encontraram eles dizem ser como uma nova Pedra Roseta para entender tudo e evitar a destruição da Terra e N’ivar.

A Pedra Roseta foi encontrada na cidade de mesmo nome no Egito e ela foi a chave para decifrar e entender os hieroglifos. O que Michael e seus colegas encontraram no planeta devastado, em forma de poeira é a chave para entender como se comunicar com a espécie 10-C, e Stamets já se prontificou a entender as variações químicas e como elas reagem ao organismo.

A questão política, N’ivar e a Federação estão alinhados sobre como fazer a abordagem mais pacífica com os 10-C, por mais tenha tantas vidas em jogo, já que eles tem 25 horas para resolver tudo. O problema é que a presidente da Terra não enxerga da mesma forma e critica essa passividade em um momento tão complicado.

Esse sentimento da presidente é o que faz Booker aproximar dela e conseguir colocar suas ideias em jogo, pois ele também acredita que precisam destruir o DMA o quanto antes, ao invés de irem de forma pacífica. E para ajudar, Tarka implantou algo na Discovery para que a nave de Booker fique invisível e eles possam encontrar uma falha na barreira e assim conseguir destruir o DMA e pegar sua fonte de energia para si, e no caminho ele acaba sendo pego e assim ele faz Reno de refém.

Star Trek: Discovery | Review: 4×10 – The Galactic Barrier

Star Trek: Discovery ainda consegue nos manter empolgado com o desenvolvimento de seus personagens e mudando todo o rumo da saga abrindo novos horizontes e usando todo o teor científico que amamos em Star Trek.

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