Sing 2 | Crítica: Sequência entrega uma animação divertida e cheia de cor

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A primeira animação de 2022 nas telonas brasileiras vem aí para alegria da garotada, e Sing 2 (2022) traz de volta o coala Buster Moon, só que agora mais ambicioso do que nunca. E na sequência, acompanhamos a trama se passar após o sucesso visto lá final do primeiro filme de 2016, em que vemos Moon querer levar seu elenco para um show em Redshore, a capital do entretenimento. 

Mas como sabemos, as coisas nunca serão fáceis como parecem e após mais uma confusão, e muita cantoria, em que ele promete a presença de um astro do Rock em seu time, o nosso querido coala tem como desafio também precisar enrolar o magnata Jimmy Crystal, que é quem efetivamente vai produzir seu novo show espetacular.

Personagens em cena de Sing 2
Foto: © Universal Pictures

Assim, novas risadas, uma nova cidade, novos personagens, e claro, novos e contagiantes hits que embalam a trilha sonora resumem bem o que o segundo filme entrega: uma animação espirituosa e que cumpre seu propósito de entreter e cativar o público na sala de cinema.

O roteiro da sequência entrega uma história sobre superação, moral e perseverança numa animação visualmente linda de se assistir. Por outro lado, o time de roteiristas apostaram no seguro e no conhecido, onde Sing 2 repete muito a história de seu antecessor Sing: Quem Canta Seus Males Espanta. Aqui, os conflitos e a natureza das piadas são iguais, e o filme, em sua essência, tem a mesma história repaginada com um cenário diferente. O tempo do filme também é um pequeno excesso, com 110 minutos, uma duração maior do que as animações habituais, e que poderiam ser mais enxutos.

Mas Sing 2 não deixa também de entregar um longa colorido e divertido, algo que com certeza vai prender a atenção dos pequenos, sem dúvidas. As músicas e as performances também são bem animadas e algumas arriscam um pouco mais de emoção para capturar a atenção do público.

Personagens em cena de Sing 2
Foto: © Universal Pictures

Além de contar com o retorno de grandes nomes como Sandy (Meena, a elefante), Fiuk (Johnny, o gorila) e Wanessa (Ash, a porco-espinho), Sing 2 também conta com Any Gabrielly como Nooshy, uma lince que arrasa no Street Dance, Lexa como Porsha, uma loba herdeira de um império de entretenimento que vai provar que tem muito talento e Paulo Ricardo como Clay, um leão que é uma lenda do rock mas que se aposentou e sumiu do mapa.E não é à toa que a dublagem brasileira é reconhecida como uma das melhores do mundo – o elenco faz um trabalho incrível e acaba sendo responsável por um dos melhores critérios do filme.

No final, Sing 2 entrega um filme que com certeza vai agradar os pequenos, mesmo que talvez possam não chamar muito a atenção de jovens e adultos que vão acompanhar na sessão. Pelo menos Sing 2 chega aqui no Brasil em tempo de animar as férias escolares, como uma opção divertida e agradável para a época.

Avaliação: 3 de 5.


Sing 2 chega em 6 de janeiro nos cinemas nacionais.

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