Preciso assistir Cidadão Kane para ver Mank? Separamos a resposta para a pergunta da semana!

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    Com direção de David Fincher, e um roteiro escrito por Jack Fincher, pai do diretor, Mank chega na Netflix agora no dia 4.

    A parte 2 do nosso especial é responder a pergunta da semana.

    Sobre o que é Cidadão Kane? Eu preciso assistir para entender Mank?

    Cartaz original de Cidadão Kane (1941)

    Segundo a sinopse do longa de 1941, um poderoso e rico magnata, dono de uma cadeia de jornais chamado Charles Foster Kane (Orson Welles) morreu sozinho em sua mansão segurando um globo de neve e murmurou a palavra “Rosebud” como uma das últimas coisas que disse. 

    Assim, o repórter Jerry Thompson (Willaim Alland) tem como missão descobrir o que é ou quem é Rosebud. Thompson então começa a entrevistar, as ex-esposas de Charles, Emily (Ruth Warrick) e Susan (Dorothy Comingore) e diversos outras pessoas próximas ao homem para descobrir a questão. O repórter então, embarca em numa jornada que mostra a ascensão de queda de Kane, e como ele adquiriu sua fortuna ao longo dos anos. 

    O mais interessante é que Cidadão Kane foi um dos primeiros filmes a utilizar a técnica de flashback como estrutura narrativa para contar os detalhes da vida de Kane. E isso é utilizado em Mank, onde vemos o roteirista pensar em sua vida, e tudo que aconteceu nela até então, no longa de Fincher.

    Cidadão Kane foi baseado na vida de um magnata William Randolph Hearst (interpretado pelo ator Charles Dance) que proibiu o longa de ser citado nas publicações que era dono que tinha um caso com a atriz Marion Davies (Amanda Seyfried), onde ambos aparecem em Mank nas cenas de flashbacks e estão conectados com a trama tanto do filme da Netflix quanto com o longa dos anos 40.

    O paralelo narrativo de Mank também se assemelha ao de Cidade Kane o que leva Fincher a homenagear ainda mais a obra de Mankiewicz e Wells. Assim, não é preciso assistir Cidadão Kane para ver Mank, mas o primeiro é considerado um dos melhores longas da história de Hollywood, então vale o esforço sim.

    Mank | Crítica: Mesmo com boas atuações, longa se perde em sua própria metalinguagem.

    Mank chega em 4 de dezembro na Netflix.