A coprodução brasileira, francesa e portuguesa Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, é a grande vencedora do Grande Prêmio da Semana da Crítica do Festival de Cannes. Rodado em Portugal, o longa trata de maneira bem-humorada assuntos da atualidade, como o culto à celebridade, o crescimento da extrema direita e a crise dos refugiados.
Com produção da Maria & Mayer, da Les Films du Belier e da brasileira Syndrome Films, de Daniel van Hoogstraten, e distribuição da Vitrine Filmes, o longa traz o jogador de futebol Diamantino (Carloto Cotta) no centro da história. Depois de ser responsabilizado por um dos maiores fracassos da história recente do futebol português, o jogador resolve deixar os campos. Em crise, ele decide fazer uma série de coisas em busca de um novo propósito na vida, entre elas, a adoção de um refugiado. Enquanto embarca nessa odisseia, as irmãs gêmeas do jogador tramam para continuarem lucrando às custas do seu talento nas quatro linhas.
“É inacreditável, emocionante! Estou extremamente feliz e honrado com o Grande Prêmio da Crítica de Cannes. O reconhecimento é a recompensa ao trabalho árduo, complexo, e à ousadia de um filme que derruba barreiras e paradigmas. O primeiro trabalho internacional da Syndrome não majoritariamente brasileiro, mas que conseguimos realizar com apoio da ANCINE e do FSA. Ao longo de seis anos, foram muitas idas e vindas, conversas, novas versões do roteiro, e a prova de que estamos no caminho certo não poderia ser melhor” comemora o produtor Daniel van Hoogstraten.
Diamantino ainda não tem uma data de estreia no Brasil.