Marvel – O Justiceiro | 1×01-03 – 3 A.M. / Two Dead Man / Kandahar

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No início da semana postamos nossas primeiras impressões sobre o novo projeto da Marvel e Netflix, Marvel – O Justiceiro, e você pode ler o que Miguel Morales achou aqui, agora vamos aos 3 primeiros episódios da temporada e com muitos spoilers.

Logo de cara temos Frank Castle finalizando a sua limpa atrás dos homens que mataram sua família, concluindo assim sua trama iniciada em Marvel – Demolidor. Ali, um dos homens que ele assassina comenta que ele já destruiu os motoqueiros, a gangue irlandesa e limpou Hells Kitchen, mas ele mais uma vez não perdoa… Achando que está limpo, temos então um salto de 6 meses.

ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém informações sobre os principais acontecimentos do episódio. Continue a ler por sua conta e risco.

Em “3 A.M.” temos esse início para nos situar de Frank, mas o importante é mostrar o que devemos aguardar para a temporada, como a apresentação de Madani, mas o melhor mesmo foi ver que ela é filha de uma vilã incrível do universo de O Justiceiro, Mama Gnucci, que chegou a sofrer nas mãos dele na saga Zona de Guerra, a agente do FBI trabalha com Wolf, que se vê envolvido em todo o processo que Frank sofreu e foi o start para o fim de sua família.

Essa trama acaba ficando um pouco de lado, pois o fogo acaba sendo a mente de Frank, isolado em um trabalho e precisando voltar a sua fúria para salvar o jovem Donnie, que se meteu com Lance e outros rapazes e foi roubar alguns homens de Gnucci. Gostei da forma como isso foi desenhado de forma isolado, mas que tem tudo para conectar-se com Frank e Madani mais adiante.

Acaba que com ele destruindo os homens de Gnucci, ele se coloca a frente das câmera e Micro o encontra…

O que nos leva ao “Two Dead Man“, onde temos uma caçada de Frank por Micro, que o encontrou e começou a fazer joguinhos. Frank se usou até mesmo de Karen para descobrir informações sobre Micro e acabou recaindo sobre os seus problemas inciais em Kandahar, ao qual Madani também investiga por conta da morte de um colega. A caçada dos dois foi excelente e o mais intenso foi ver Frank chegando a casa de Micro.

O jogo de gato e rato é complicado e não nos envolve tanto, mas é bacana pela crueldade de Frank, a série desde o seu início se mostra a mais forte e intensa sobre todas as produções anteriores, sendo um pouco mais até que a 1ª temporada de Marvel – Demolidor.

Frank então descobre mais informações sobre Wolf, diretor acima de Madani, e acaba colocando-o contra a parede e descobrindo maiores informações sobre seu passado. Ali ele mata o rapaz depois de quase acabar morto, mas nosso justiceiro é mais esperto que seus inimigos.

Quando chegamos a “Kandahar” a série busca mostrar mais sobre as atitudes de Frank com Micro expondo as ações de sua Operação Cerberus, como o fato dela nunca existir no sistema. Através de flashbacks descobrimos mais sobre a amizade entre Bill, Frank e Curtis, mas o mais importante é que vemos como William jogou com a equipe tática e mesmo com Frank avisando sobre a emboscada, ele segue no jogo.

O vídeo que Micro tem de Frank, dele matando o rapaz, acaba tomando outra dimensão, pois o cara deixa claro que ele é policial, de família e tudo mais, mas William não repassa as informações para Frank e sua equipe, deixando tudo no ar e com o pedido dele para Frank matá-lo.

Micro consegue se livrar e se virar contra Frank, mas não para piorar a situação, ou criar inimizade, mas ambos querem ser homens mais livres, e Micro tem mais motivos, pois sua família está viva, enquanto Frank só quer vingança.

Quero ver mais de Madani e sua ligação com essa história, principalmente quando descobrir as conexões, como Stein repassando para ela que Wolf era sujo. A questão agora é vermos como ela lidará com toda essa jornada, e tem sido engraçado vê-la conversando com Gnucci, com a mesma ainda sem o panorama ser aberto, mas com nós fãs sabendo de sua história.

Mais madura e intensa, Marvel – O Justiceiro tem se mostrado mais, desenvolvido bem Frank e seus personagens sem usar muito das conexões com as outras séries, e sem precisar delas para se mostrar tão interessante. A presença de Karen acaba sendo apenas um toque a mais, pois nesses 3 episódios tudo se mantém conexo. O elenco está engajado, Jon Bernthal está incrível, mostrando domínio sobre seu personagem, enquanto os outros ainda precisaremos de mais tempo para nos identificar com personagens e atuação.

ERRATA: Estou o tempo todo jurando que Farah Madani é Mama Gnucci, mas infelizmente parece que sigo enganado… Chateado, pois seria incrível ver a referência tão forte dos quadrinhos, ainda mais com a personagem sendo citada no episódio inicial.

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